Biologia contra o crime

A biologia é mesmo fascinante. Não apenas pela oportunidade de conhecer a vida, suas formas, seus mecanismos. Mas principalmente pelas consequências desse conhecimento. Não é qualquer aspirante a biólogo que vislumbra o potencial de aplicação do conhecimento biológico, especialmente quando consideramos que a formação acadêmica sequer resvala nas questões pertinentes à justiça podem ser respondidas por meio da biologia.

A maioria das pessoas, se perguntada, saberá que conhecimentos de genética, de hereditariedade podem apontar a paternidade de um indivíduo em uma causa cível (quem é o pai da criança?). Uma boa parte das pessoas também saberá que a genética pode ser indagada a apontar o “dono” do material biológico presente em um local de crime. Afinal, essas são as temáticas mais abordadas em programas apelativos (tipo Programa do Ratinho), em noticiários policiais (veja esse exemplo recente) e em filmes e seriados. Mas a biologia é tão ampla quanto à atividade criminosa e, na prática, a aplicação de conhecimentos biológicos na resolução criminal depende essencialmente da criatividade do operador da perícia. Claro que o desconhecimento das ciências da vida limitarão esse processo criativo e, deste modo, o saber como acessar as informações biológicas relevantes à perícia ganha importância.

Captura de Tela 2018-06-07 às 21.01.34
Capa da 2a edição da consagrada obra Introdução à Biologia Forense

O recente lançamento da segunda edição do Introdução à Biologia Forense é um exemplo de texto que aponta o quanto as áreas da biologia podem contribuir com a resolução criminal, não se restringindo ao que se aborda na mídia policial. Ilustra não apenas como um vestígio biológico, desde uma mancha de sangue ou um pelo, até uma folha ou um inseto, pode apontar um suspeito, identificar um animal, demonstrar onde alguém esteve ou sugerir uma dinâmica criminosa, mas também orienta como coletá-lo, acondicioná-lo, analisá-lo.

Com isso, o livro, como o título propõe, introduz a biologia aplicada ao mundo forense. Mas não se restringe a isso, já que apresenta Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) e ainda dá a oportunidade de o leitor testar seus conhecimentos adquiridos acerca do tema por meio de questões de análise (discursivas) e questões objetivas (muitas das quais originárias de concursos públicos), com direito a um capítulo ao final dedicado à responde-las e discuti-las.

É, portanto, uma obra que apresenta a biologia de uma forma diferente a experimentados nas ciências da vida, a profissionais que lidam com a perícia (peritos, assistentes técnicos, advogados, promotores, juízes…) e a estudantes e interessados em seguir carreira na área pericial. Estes últimos encontram suporte para o estudo do tema e o amparo para a avaliação dos conhecimentos em preparação a concursos públicos.

Ficou interessado? Então clique aqui para garantir o seu exemplar com descontos especiais ou acesse o livro no site da Millennium Editora (não garantimos descontos nesta última opção)!